sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Quarentena!


Este blogue tá de quarentena.
E a dona tá de quarentona.
Até ver...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Please!

Têm me mandado emails a dizer que este blog tem vírus. Até aí tudo bem, agradeço. Mas qdo. me mandam um "Warning" look "here" e qdo. lá vou não consigo fazer download nenhum, apetece-me esganar, né?
Avisem-me só, ok? E deixem-me aniquilar o bicho! Chiça!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008


Sometimes...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

É isso aí!


“Atenção/ Essa vida contém cenas explícitas de tédio/ Nos intervalos da emoção// Atenção/ Quem não gostar que conte outra,/ encontre, corra atrás,/ enfrente, tente, invente/ sua própria versão// Aqui não tem/ segunda sessão»


... quem o canta é Arnaldo Antunes e eu assino em baixo!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008



Hoje precisava que me escrevesses algo assim. Precisava tanto...



"Querida. Veio-me hoje uma vontade enorme de te amar. E então pensei: vou-te escrever. Mas não te quero amar no tempo em que te lembro. Quero-te amar antes, muito antes. É quando o que é grande acontece. E não me digas lá porquê. Não sei. O que é grande acontece no eterno e o amor é assim, devias saber. Ama-se como se tem uma iluminação, deves ter ouvido. Ou se bate forte com a cabeça. Pelo menos comigo foi assim. Ou como quando se dá uma conjugação de astros no infinito, deve vir nos livros. Ou mais provavelmente esse tempo nunca pára de existir, que é quando realmente existe o que vale a pena existir. Vou pensar melhor a ver se eu próprio entendo."



Em Nome da Terra, Vergílio Ferreira

Hilariante!



Gosto, gosto, gosto...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Mona Lisa Descending a Staircase

Interesting...

Angst - Cartoon

Hoje tá assim ventoso!

Novo regime de trabalho dos artistas entra em vigor - Finalmente!


Actores, realizadores, músicos, bailarinos ou toureiros, não tinham qualquer estatuto que regulasse a sua actividade
O regime que define as regras dos contratos de trabalho dos profissionais de espectáculos em Portugal entra em vigor com a publicação da legislação, hoje, no Diário da República.
Os profissionais do espectáculo, como actores, realizadores, músicos, bailarinos ou toureiros, não tinham até aqui qualquer estatuto que regulasse a sua actividade.
A maioria dos artistas trabalha actualmente sem contrato de trabalho, a recibos verdes, e sem qualquer protecção em caso de doença ou desemprego.
O novo regime, que foi aprovado na Assembleia da República em Novembro, regulamenta o exercício da profissão, estipula a modalidade de contrato de trabalho - por tempo indeterminado ou a termo resolutivo - e quem está abrangido pela lei.
O documento refere ainda que os artistas não são obrigados a registarem-se nos serviços do Ministério da Cultura, mas quem o fizer terá direito a um título profissional válido por cinco anos.
A lei não estabelece ainda as regras relativas à segurança social, cujo regime será estipulado numa regulamentação específica, uma ausência criticada por todos os partidos da oposição na altura em que a legislação foi aprovada.
Os direitos de propriedade intelectual decorrentes da actividade artística serão regidos pelo Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos.
A legislação estipula que são consideradas artísticas as actividades de actor, artista circense ou de variedades, bailarino, cantor, coreógrafo, encenador, realizador, cenógrafo, figurante, maestro, músico e toureiro.
Lusa
Tu: não podes estar ao pé de mim, mas estás em mim. É mais perto.

the body breaks

Barulhinho bom...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Terrorismo é uma coisa, estupidez é outra



Os serviços secretos de Espanha andam a brincar connosco. Há uns séculos, os espanhóis levaram uns bofetões de uma profissional da indústria da panificação, e não deve passar um dia em que não pensem na vingança. Na semana passada comunicaram-nos que a Al Qaeda ameaça praticar actos terroristas em Portugal. E nós, parvos, acreditámos. Até onde chega a credulidade dos portugueses… Primeiro acreditámos no Sócrates, e agora nos espanhóis. Há que aprender a lição.
Como é evidente, só um terrorista muito estúpido é que vem exercer a profissão para cá. Com a vigilância que existe, hoje em dia, nos aeroportos, os terroristas só podem entrar no País de carro. E vir andar de carro para as nossas estradas é das decisões mais obtusas que uma pessoa pode tomar. É verdade que eles são suicidas, mas não exageremos. Vai uma grande diferença entre ser suicida e ser burro.
Por outro lado, os terroristas que tiverem a infeliz ideia de entrar no País terão de construir a bomba cá. Não se faz uma viagem Paquistão-Portugal com um engenho explosivo debaixo do braço. Há que ir a uma loja comprar peças. E é aqui que as chatices começam. «Esta peça, só mandando vir do estrangeiro, chefe. Daqui a duas semanas mete-se o Carnaval, por isso agora só em Março.»
Se o explosivo levar combustível, pior ainda. Eles que vejam o preço a que está a nossa gasolina, a ver se continua a apetecer-lhes rebentar coisas. É muito fácil apanhar terroristas em Portugal. São os tipos de turbante que estão nas bombas da Galp a chorar. Os que lá andam a chorar sem turbante somos nós.
E depois temos as contingências inerentes a uma actividade tão perigosa como é o fabrico de um engenho explosivo. O terrorista corre inúmeros riscos, o maior dos quais é ir parar a um hospital português. Basicamente, o sistema de saúde português oferece-lhe três hipóteses: pode morrer no caminho, pode morrer na sala de espera e pode morrer já dentro do hospital. É certo que o esperam 71 virgens no Paraíso, mas aposto que, para morrer num hospital português, o terrorista fica em lista de espera até as virgens serem septuagenárias, altura em que a virgindade perde muito do seu encanto.
Quando, finalmente, os terroristas conseguem reunir condições para construir a bomba, o prédio que tinham planeado mandar pelos ares já explodiu há dois meses, ou por mau funcionamento da canalização do gás, ou porque o esquentador de quatro ou cinco condóminos está instalado na casa de banho. Portugal pode ser um bom destino turístico, mas para fazer terrorismo não tem condições nenhumas.

Ricardo Araújo Pereira - Visão