Por enquanto é o "antes"...
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Salvaguardar a nossa paisagem e a nossa qualidade de vida!
Porque é algo que a todos nos diz respeito.
http://www.petitiononline.com/radmad/petition.html
O Centro das Artes Casa das Mudas
A localização, intencional, do Centro das Artes no concelho da Calheta, vem aprofundar o conceito de descentralização e democratização do acesso à cultura, num espaço que se pretende aberto e em permanente construção.
Com um núcleo de construção completamente novo e autónomo, o novo Centro inclui área para exposições temporárias e permanentes, auditório, biblioteca, loja/livraria, cafetaria, restaurante, áreas de administração, uma ampla zona de animação cultural com ateliers e oficinas artísticas e um parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para 92 lugares.
O edifício foi concebido de modo a criar um ambiente sóbrio e aprazível, proporcionando perspectivas de visão a partir do interior, sobre o mar e as encostas circundantes. Ao nível da construção importa destacar um conjunto significativo de aspectos que traduzem a dimensão desta obra. Na sua construção foram adoptadas soluções técnicas que permitissem garantir a funcionalidade dos espaços criados e o melhor enquadramento possível do edifício no espaço envolvente.
Os principais objectivos deste Centro:
. Aprofundar a descentralização da oferta cultural, criando na Zona Oeste um projecto com sentido e relevância para a Região Autónoma da Madeira;
. Desenvolver uma política inclusiva em termos de oferta cultural, que permita a diferentes grupos o acesso à cultura, ao lazer e à produção artística e cultural;
. Estimular a intervenção artística e a criatividade junto de diferentes grupos etários;
. Incrementar a oferta de actividades de educação e formação através da arte que contribuam para a formação de novos públicos;
. Conservar e aumentar o património artístico e cultural dos Madeirenses.
A Colecção Berardo, uma das maiores colecções de arte contemporânea a nível mundial, abrangendo movimentos artísticos significativos do século XX, como a Pop Art, o Foto-realismo ou o Minimalismo, constitui um bom motivo para a realização de visitas regulares a este espaço, pela dimensão e variedade das obras e pela diversidade de blocos cronológicos e tendências que permitem observar distintas correntes, movimentos e linhas de investigação artística.
O novo ciclo que agora se inicia, abre portas com uma oferta igualmente imponente: a “Grande Escala” da Colecção Berardo. Resultado de uma difícil selecção de obras de arte, feita em diálogo com um Madeirense a pensar nos seus conterrâneos, e naqueles que nos visitam, a “Grande Escala” marcará seguramente a vida e o sentir dos Madeirenses em relação à arte, que podem observar na Calheta o génio de Picasso e a singularidade da obra de Francis Bacon.
terça-feira, 29 de maio de 2007
Vizinhanças.
És um bom vizinho? Pensa e responde com honestidade:
Quando saíste de casa cruzaste-te com algum vizinho. Cumprimentaste-o? Com que frequência falas com ele? Ao menos, sabes quem ele é? E o cenário de ir à casa do vizinho pedir uma chávena de açúcar, parece-te distante, típico de bairros antigos? Se as tuas respostas foram negativas, fica a saber que não és o único que não conhece nada acerca dos seus vizinhos.
Conscientes de que o sentido de vizinhança tem vindo a perder-se, a Câmara Municipal de Lisboa, a Gebalis e algumas juntas de freguesia do país juntaram-se em torno da iniciativa do Dia Europeu do Vizinho. Programada para 29 de Maio a festa, foi apresentado antecipadamente à imprensa aquilo em que consiste o Dia Europeu dos Vizinhos.
O nosso país adere pela terceira vez à festa do vizinho, uma iniciativa da FESP, Féderation Européenne dês Solidarités de Proximité, e do CECODHAS. P – Comité Português de Coordenação da Habitação Social.
O Dia Europeu do Vizinho pretende promover os bons costumes de vizinhança, ou seja, a proximidade e solidariedade entre os moradores. A solidão, a exclusão social, a falta de conhecimento do outro e a insegurança que daí advém são desafios que o Dia quer superar.
Os tempos modernos mostram que o não conhecimento do outro é cada vez mais um denominador comum. Depois de oito horas de trabalho, em que se sai de manhã de casa e volta-se já ao fim da tarde, é difícil cultivar uma relação de proximidade com os vizinhos. O que se agrava nos grandes centros urbanos onde a azáfama do quotidiano é maior e os vizinhos são em número excedente. Torna-se, portanto, natural que no mesmo prédio o vizinho do primeiro andar não conheça o do sétimo.
E agora, da próxima vez que vires o teu vizinho qual vai ser a tua atitude?
Lembra-te que:
. Antes mau ano que mau vizinho.
. Mais vale um vizinho à mão, do que ao longe o nosso irmão.
. Ninguém se ria com o mal do vizinho, que o seu pode vir a caminho.
. Quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras ao do vizinho.
. Antes de olhares a casa conhece os vizinhos.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Dia Internacional dos Museus
Faça uma verdadeira viagem no tempo, de forma descontraída e interactiva, no Madeira Story Centre e conheça toda a História da ilha.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
DRENe-se!
Dia Internacional das Crianças Desaparecidas
quarta-feira, 23 de maio de 2007
segunda-feira, 21 de maio de 2007
RIP de blogues, O final?
Mas há também uma coisa que me preocupa: os funerais dos blogues.
E quando os donos não têm coragem de "deleitar" os seus blogues? É porque sinceramente, dá dó.
Ver tantos blogues mortos e sem uma palavrinha de conforto. Adeus e pronto. Esquecem-se. Cretinos! Matem-nos de vez, ok?
Mas não, deixam lá. Sei lá pra quê. Sei lá porquê. Acho que quando se desiste dum blogue, há que apagá-lo. Pró bem e pró mal.
Tou amarga, tá bem. Mas não me tira o discernimento pra deixar de pensar nisso. Há "lixo"
electrónico perpétuo?
As coisas que eu penso. O meu juízo.
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Feira do Livro do Funchal
Passei lá no Sábado de manhã porque pensei que seria agradável dar uma “volta pelos livros”, ver as capas, as novidades, nesse mundo de palavras que me é tão precioso. Estava fechada. E eu a pensar que ia ler um livrinho novo no fim-de-semana. Decepção a minha.
Mas quis voltar, e como durante a semana tenho uma hora e meia de tempo no período do almoço para “gastar”, aproveitei para lá ir. Estava fechada! Achei incompreensível. Afinal querem divulgar e vender livros ou nem por isso? Acho que nem por isso.
E como eu, ouvi vários comentários acerca disso, afinal nesse período de tempo são tantas as pessoas que aproveitam para dar uma volta, comprar alguma coisa... Um livro da Feira não vai ser desta, de certeza.
Agora não me venham com lamúrias de que a Feira do Livro tem falta de visitantes, de compradores, défices culturais, blá, blá blá… É que se abrissem as portinhas, ajudava. Bastante.
Da minha parte não volto a lá pôr os pés. Decididamente.
Olha, vou ali à Livraria e já venho.
Lição!
É apenas uma criança de 13 anos, mas isso não a impediu de dar aos representantes de nações de todo o mundo uma lição e um enorme puxão de orelhas.
Ouçam com atenção e preparem-se para ficar emocionados. Eu fiquei...
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Lugar de Baixo: uma onda que não deixa dúvidas...
- Definição dum surfista para esta minha “Semana do Mar”.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Ilha
surgem ilhas no mar tão alongadas
com tão prometedoras enseadas
um só bosque no meio florescente
promontórios a pique e de repente
na luz de duas gémeas madrugadas
o fulgor das colinas acordadas
o pasmo da planície adolescente
Deitada és uma ilha que percorro
descobrindo-lhe as zonas mais sombrias
Mas nem sabes se grito por socorro
ou se te mostro só que me inebrias
Amiga, amor, amante, amada, eu morro
da vida que me dás todos os dias
Bastava-nos amar. E não bastava
Bastava-nos amar. E não bastava
o mar. E o corpo? O corpo que se enleia?
O vento como um barco: a navegar.
Pelo mar. Por um rio ou uma veia.
Bastava-nos ficar. E não bastava
o mar a querer doer em cada ideia.
Já não bastava olhar. Urgente: amar.
E ficar. E fazermos uma teia.
Respirar. Respirar. Até que o mar
pudesse ser amor em maré cheia.
E bastava. Bastava respirar
a tua pele molhada de sereia.
Bastava, sim, encher o peito de ar.
Fazer amor contigo sobre a areia.
Fat people!
terça-feira, 15 de maio de 2007
Mulheres de verdade
Antes que anoiteça
(lembro-me tanto dos gritos dos leitões agora)
um anel com o emblema do Benfica que aos cinco anos eu achava lindo e os meus pais horrível, que aos cinquenta anos continuo a achar lindo apesar de achar horrível também, e julgo ser altura de começar a usá-lo uma vez que não me sobra assim tanto tempo para grandes prazeres. Quero o anel com o emblema do Benfica, quero minha avó viva, quero a casa da Beira, tudo aquilo que deixei fugir e me faz falta, quero a Gija a coçar-me as costas antes de me deitar, quero o pinhal do Zé Rebelo, quero jogar pingue-pongue com o meu irmão João, quero ler Júlio Verne, quero ir à Feira Popular andar no carrocel do oito, quero ver o Costa Pereira defender um penalti do Didi, quero trouxas de ovos, quero pastéis de bacalhau com arroz de tomate, quero ir para a biblioteca do liceu excitar-me às escondidas com a «Ruiva» de Fialho de Almeida, quero tornar a apaixonar-me pela mulher do faraó nos «Dez Mandamentos» que vi aos doze anos e a quem fui intransigentemente fiel um verão inteiro, quero a minha mãe, quero o meu irmão Pedro pequeno, quero ir comprar papel de trinta e cinco linhas à mercearia para escrever versos contadas pelos dedos, quero voltar a jogar hóquei em patins, quero ser o mais alto da turma, quero abafar berlindes
olho de boi, olho de vaca, contramundo e papa
quero o Frias a contar filmes na escola do senhor André, a falar do Rapaz, da Rapariga e do Amigo do Rapaz, filmes que nunca vi a não ser através das descrições do Frias (Manuel Maria Camarate Frias o que é feito de ti?)
e as descrições do Frias eram muito melhores do que os filmes, o Frias imitava a música de fundo, o barulho dos cavalos, os tiros, a pancadaria no «saloon», imitava de tal forma que a gente era com se estivesse a ver, o Frias, o Norberto Noroeste Cavaleiro, o homem que achou que eu lhe estava a mexer no automóvel e se desfez num berro
- Trata-me por senhor doutor meu camelo
a primeira vez que uma pessoa crescida me chamou nomes e eu com vontade de responder que o meu também era doutor, que ao entrar no balneário do Futebol Benfica para me equipar o Ferro-o-Bico explicou aos outros
- o pai do ruço é doutor
e houve à minha roda uma nudez respeitosa, o pai do ruço é doutor, quero voltar a apanhar um táxi à porta de casa e o chofer perguntar:
- É aqui que mora um rapaz que joga hóquei chamado João?
e quero tornar a espantar-me por ele tratar assim o pai do ruço, quero partir um braço e ter gesso no braço ou, melhor ainda, uma perna para andar de canadianas e assombrar as meninas da minha idade, um miúdo de canadianas
achava eu, acho eu
não há rapariga que não deseje namorar com ele e além disso os carros param para a gente atravessar a rua, quero que o meu avô me desenhe um cavalo, eu monte no cavalo e me vá embora daqui, quero dar pulos na cama, quero comer percebes, quero fumar às escondidas, quero ler o «Mundo de Aventuras», quero ser Cisco Kid e Mozart ao mesmo tempo, quero gelados do Santini, quero uma lanterna de pilhas no Natal, quero guarda-chuvas de chocolate, quero que a minha tia Gogó me dê de almoçar
- Abre a boca Toino
quero um pratinho de tremoços, quero ser Sandokan Soberano da Malásia, quero usar calças compridas, quero descer dos eléctricos em andamento, quero ser revisor da Carris, quero tocar todas as cornetas de plástico do mundo, quero uma caixa de sapatos cheia de bichos de seda, quero o boneco da bola, quero que não haja hospitais, quero que não haja doentes, quero que não haja operações, quero ter tempo para ganhar coragem e dizer aos meus pais que gosto muito deles
(não sei se consigo)
dizer aos meus pais que gosto muito deles antes que anoiteça senhores, antes que anoiteça para sempre."
António Lobo Antunes
Crónica de 15 de Dezembro de 1996, in Crónicas do Público (1996)
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Rotina
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Janis Joplin - Me and Bobby McGee
E porque não ponho músicas mais actuais? "perguntam alguns com olhos lassos. Trazendo na mão ironias e cansaços". Porque ainda não encontrei nada de novo que me enchesse as medidas. Nada. Zero. Agora contestem.
E eu, já agora, quero-me?
"Mói e mata. Mata. Mata. Mata. Mata. Levou-me tantas das pessoas que mais queria. E eu, já agora, quero-me?"
Urgentemente
quinta-feira, 10 de maio de 2007
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Eleições Regionais Madeira 2007: Rescaldo, a oposição na Madeira*
Não é fácil ser oposição na Madeira porque: i) o discurso oficioso é que estão a fazer oposição, não na Madeira, mas à Madeira; ii) porque não há condições democráticas para ser oposição de forma séria e em igualdade de condições; iii) porque quem não opta pelo discurso do "inimigo externo" tem dificuldades em obter votos; iv) porque não há possibilidade de provar o seu valor através dum cargo político/ público.
Sobre este último ponto há um exemplo que considero deveras revelador. Porque é que, actualmente, não há um único Presidente de Câmara da oposição na região? Já houve (Machico, Porto Santo) mas já não há. Sempre que houve, relembro, o investimento regional afastou-se do local e a câmara sofreu um estrangulamento financeiro. No dia seguinte, ou seja, mal a câmara foi recuperada pelo "partido do poder", a população foi recompensada com um investimento regional avassalador. Nenhum eleitor, nestas condições, está disposto a comprometer o futuro do local onde habita. Sobre o assunto Alberto João Jardim foi claro ao avisar, publicamente, que Câmaras da oposição não iam ter dinheiro (em plena campanha eleitoral) e acrescentou que no dinheiro do Governo Regional manda ele. Assim é difícil, muito difícil, ser oposição na Madeira.
Posto isto, defendo que Jacinto Serrão devia demitir-se. E passo a explicar.
Independentemente das nuances democráticas a que está sujeito não pode, ao mesmo tempo, chamá-las à atenção e, no seguinte, perante uma descida considerável da sua votação, não dar um exemplo democrático. Ou seja, dito de outra forma, não deve ser mais um exemplo de nuance democrática numa região que já está cravejada de nuances. Com certeza que Jacinto Serrão sente-se injustiçado, até pelos seus camaradas nacionais, mas não pode defender, ao mesmo tempo, que este não foi um referendo a uma lei nacional, que foram umas eleições regionais, e não tirar consequências dos resultados e da sua quota parte de responsabilidade. A democracia agradece e o vencido não sai de cabeça baixa.
- Concordo e assino em baixo!!
Madeira, Política Local/ Regional
*do Blogue Filho do 25 de Abril
segunda-feira, 7 de maio de 2007
A Rosa de Hiroshima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexactas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioactiva
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atómica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
- Vinicius de Moraes
sexta-feira, 4 de maio de 2007
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa!
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se celebra hoje, é assinalado pela organização Repórteres Sem Fronteiras com a divulgação de uma lista de 34 "predadores" de jornalistas, que inclui, pela primeira vez, cartéis de droga mexicanos.
Por ocasião do 17º aniversário da data, a RSF aponta o dedo a responsáveis políticos, a chefes de grupos armados e a líderes de cartéis da droga pelas ameaças à liberdade de imprensa, nomeadamente através da agressão e morte de repórteres. A organização atribui aos cartéis da droga a responsabilidade por uma boa parte dos 24 assassínios de jornalistas registados no México desde 2001, incluindo o do correspondente da Televisa em Acapulco, Amado Ramírez, morto no início de Abril passado.
Para a lista entraram este ano o presidente do Laos, Choummaly Sayasone, e o do Azerbeijão, Ilham Aliev - este último acusado pela RSF de condenar os jornalistas e os órgãos de comunicação contrários ao poder.
Os grupos islamitas armados do Afeganistão, Bangladesh, Iraque, Paquistão e territórios palestinianos, o rei da Arábia Saudita, Abdallah Ibn Al-Saoud, os presidentes chineses e russo, Hu Jintao e Vladimir Putine, e o líder iraniano, Ali Khamenei, são outros dos nomes indicados pela Repórteres Sem Fronteiras.
Na lista continua Fidel Castro, que passa a ter a companhia do irmão, Raul Castro, afirmando a RSF que Cuba tem 26 jornalistas nos seus cárceres, o mais recente dos quais, Oscar Sánchez Madan, foi condenado em Abril a quatro anos de prisão num julgamento sumário.
A Colômbia também continua a marcar presença na lista, devido ao chefe paramilitar Diego Fernando Murillo Bejarano e ao guerrilheiro Raúl Reyes, das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que entre 1997 e 2005 sequestraram 50 jornalistas.
Na Colômbia os jornalistas são também pressionados por grupos que reúnem paramilitares desmilitarizados, caso do Águias Negras, suspeito da morte do jornalista de rádio Gustavo Rojas, em Fevereiro de 2006.
Da lista de "predadores" da liberdade de imprensa saíram o rei do Nepal e o chefe dos maoistas nepaleses, após a assinatura de um cessar-fogo no país.
A RSF recorda que, este ano, 29 jornalistas e colaboradores dos meios de comunicação foram mortos por terem exercido o seu ofício, encontrando-se 129 detidos e 13 como reféns. De acordo com dados da World Association of Newspappers no ano passado 110 jornalistas morreram no exercício da profissão. Só no Médio Oriente e Norte de África morreram 49 jornalistas, 45 deles no Iraque.
Lusa
http://www.worldpressfreedomday.org
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Saudades...
"Este desejo de te querer junto a mim é um desejo egoísta, eu sei. Quero isso mais por mim que por ti. Quando te escrevo é mais para mim que para ti.
Faço-te esta confissão de egoísmo para que saibas, meu filho, que te amo de todas as maneiras que sei amar. E mesmo assim sinto que não sei amar, que me falta estar vivo. Saberás do que falo quando desvendares alguns mistério do mundo. Assim crescerás à medida do teu sonho."
Mia Couto, in "Carta para meu filho Madyo Dawany - Raiz de Orvalho e outros poemas"