segunda-feira, 9 de março de 2009

É a cultura estúpido


As pessoas que fingem trabalhar têm muito maiores probabilidades de sucesso e garantias do que as que dão o seu melhor. Quem de facto trabalha não precisa de fingir, mexe-se, ri, respira e, sem querer, mostra-se. As pessoas que fingem, que estão sempre (ou parecem) tensas e sérias ao telefone, atrás de um papel ou computador, são como moscas mortas que não incomodam e, assim, nunca serão demitidas.
Quem se esforça, quem dá a cara, assume o risco, discorda, refila, tenta; termina sendo, diariamente e por isso mesmo, cobrada. Prega-se por profissionais autónomos, com livre iniciativa, dinâmicos e com liderança. Valoriza-se o diametralmente oposto: as moscas mortas.

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